Monday, October 29, 2007

mulheres de vestido
homens de calça
mulheres de bermuda
homens de saia
homens que querem mulheres
mulheres que querem homens
homens que querem homens
mulheres que querem mulheres
homens que querem homens e mulheres
mulheres que querem mulheres e homens
homens que são homens
mulheres que são mulheres
homens que são mulheres
mulheres que são homens
homens que não são nem homens nem mulheres
mulheres que não são nem homens nem mulheres
homens que são mulheres e homens
mulheres que são mulheres e homens
homens que são mais homens que mulheres
mulheres que são mais mulheres que homens
homens que são mais mulheres que homens
mulheres que são mais homens que mulheres
homens que querem ser mulheres, mas querem mulheres
mulheres que querem ser homens, mas querem homens
homens que querem ser mulheres, mas querem mulheres
mulheres que querem ser homens, mas gostam de homens
mulheres sensíveis,
homens racionais.
homens emotivos,
mulheres duras.
homens ativos, homens passivos, homens neutros,
mulheres receptoras, mulheres doadoras, mulheres neutras.
sem mais.

Thursday, September 13, 2007

onde você está? por onde anda, que não consigo ver, nem ao menos saber?
não se esconda de mim... ou será que sou eu que me escondo de você?
talvez os dois... admito minha parcela de culpa.
confesso que às vezes até sei aonde você está... mas não consigo ir até lá.
e você? por que se esconde?
espero que me encontre logo...
espero que não demore tanto a ponto de nos arrependermos disso pelo resto de nossas vidas.

Monday, August 27, 2007

Viajar.
Correr cidades, ganhar mundo.
Ver com os olhos e sentir o que até hoje só ouvi falar. Aprender muito mais em um minuto do que quem leu a vida inteira um milhão de livros sem sair do lugar. Entender que o que eu penso sobre o que é certo e aceitável na verdade não pode nem ser classificado como certo ou errado. Tal maniqueísmo não cabe mais nem dentro da dita comunidade acadêmica, que dirá na vida real.

É, eu quis dizer isso mesmo, vida real.
Sem vergonha nenhuma, te desafio a admitir que pouco mais de 5% do que aprendeu no ensino formal é tudo o que vais achar verdadeiramente útil em toda a sua vida real.
Definir vida real, por outro lado, fica a seu critério. Qualquer que seja essa definição, porém, continuo a manter o que disse acima. Se acha que isso é mentira, quero que faça-me um apontamento contendo tudo, com detalhes, o que você aprendeu até hoje através das instituições. Não se pode comparar viver com o ato de ter empurrados goela abaixo conhecimentos, ou melhor, versões que alguém inventou sobre alguma coisa, outras pessoas concordaram, e transformaram-nas em postulados. Infelizmente, tenho que fazer parte disso, afinal, tenho que jogar o jogo deles. Preferiria criar os meus próprios.

O mundo é grande demais para que alguém, por mais apegado e estável que seja ou ache que seja, não tenha vontade de sair. Curriculum nenhum pode ser capaz de competir com a experiência de alguém que já andou léguas com uma mochila nas costas, talvez uma bicicleta, ou eventualmente um bilhete de trem. Nenhum curso de faculdade pode competir com isso. Uma pessoa não terá vivido plenamente a menos que tenha experimentado ser ou fazer pelo menos vinte coisas que acredita que provavelmente nunca teria feito.

Aprenderei arquitetura olhando e entrando da casa mais antiga ao prédio mais luxuoso de uma cidade. Vou saber mais sobre história visitando museus e monumentos, e sobre arte, visitando galerias e andando pelas ruas. Geografia e geologia vou ter nos pés, e biologia a dois palmos de distância. Isso só para citar algumas.

Na verdade, não é preciso ir tão longe para isso, mas eu quero. E vou.
Se não for hoje, irei amanhã.

Saturday, August 18, 2007

papel

eu descobri que não sei fazer papel transparente.
é simplesmente com ou sem papel, que é sempre opaco.
e agora, no meio da madrugada, me pego com a cobrança de ter que descobrir como lidar com isso.

Tuesday, August 14, 2007

topo do mundo

eu devo dizer, é muito bom estar no topo do mundo.
mas... e agora? o que eu devo fazer?
descer e fingir que nada aconteceu? ou morrer de frio aqui em cima?
ainda tem alguma coisa faltando.
acho que vou ficar aqui mais um pouco e me permitir descansar, olhando essa plantinha que acabou de aparecer.
essas coisas não se vê todo dia...

Friday, August 03, 2007

o que não foi dito

o que não foi dito, e provavelmente nunca será.
a verdade que tantas vezes foi dita brincando, e a mentira que foi dita querendo enganar.
às vezes é preferível que aquilo que não foi dito continue sem existir em claros termos.
sem querer, a gente continua esperando.
como é que se pode ter saudade daquilo que nunca se teve realmente?

Tuesday, July 24, 2007

why does everyone love a big fat lie?

Dan comes back down the hall, steals a rose from outside
another room.
He walks in and offers her the rose.

ALICE: I don't love you anymore.
DAN: Since when?
ALICE: Now. Just now. I don't want to lie. Can't tell the truth,
so it's over.

DAN: It doesn't matter. I love you. None of it matters.
...
ALICE (getting angry): But why test me?
DAN: Because I'm an idiot.
ALICE: Yes. I would have loved you... forever. Now, please go.



"and so it is
just like you said it would be
life goes easy on me
most of the time
and so it is
the shorter story
no love no glory
no hero in her skies
i can't take my eyes off of you
and so it is
just like you said it should be
we'll both forget the breeze
most of the time
and so it is
the colder water
the blower's daughter
the pupil in denial
i can't take my eyes off of you
did I say that I loathe you?
did I say that I want to
leave it all behind?
i can't take my mind off of you
my mind
'til I find somebody new"

Thursday, July 12, 2007

i am brand new.

não é preciso que seja assim sempre, mas foi necessária uma tempestade para que o velho ciclo pudesse se fechar, para que um novo pudesse começar. foi assim que aconteceu.
também é verdade que o novo ciclo não é (e nem poderia ser), 100% diferente do antigo.

na maioria das situações eu sei exatamente o que quero. isso não significa me fechar para as outras possibilidades acessíveis no momento, significa apenas agir em torno de um objetivo.

por exemplo, se eu disser que quero arrumar minhas meias por ordem de cores, ao estilo "degradê", na noite de quarta-feira, provavelmente ninguém vai conseguir me fazer desistir ou me convencer de que isso não é uma boa idéia...
mas, como eu não tenho tantas meias assim, e as que eu tenho não variam tanto em cores, talvez essa não seria uma tarefa muito gratificante pra mim.

aparentemente, os acontecimentos humanos sucedem de acordo com uma ordem cronológica ou simplesmente factual (quando estamos falando de acontecimentos de curta duração), o que, às vezes, me incomoda um pouco. enumerar os motivos disso, entretanto, certamente me deixaria ligeiramente vulnerável, e, por esse motivo, não o farei.

ao mesmo tempo, apesar de ter mudado, na verdade não mudou muita coisa, só algumas.

eu acho que isso foi a coisa mais insignificante, sincera e espontânea que eu já escrevi!
na verdade isso é um mosaico, cujas pecinhas eu sempre tive, mas só agora resolvi mostrar algumas delas para o mundo assim, just like that.

não que precise significar alguma coisa, por sinal...
(acredite em mim, não precisa.)

fique calmo e ouça o que os pássaros têm a dizer.

Thursday, June 28, 2007

por quê não deixou?

por quê você não deixou??
por quê não deixou que eu fosse tudo o que eu gostaria de ser, por quê não deixou que eu mostrasse tudo o que eu sou?
agora, por sua causa, essa agonia grita aqui, e exige uma atitude de minha parte.
mas que atitude????
o que mais eu posso fazer, se tudo o que eu podia ter feito, eu fiz??
se tudo o que você me permitiu fazer, eu fiz.

sabe o que eu acho hoje?
acho até que você fez bem em não ter deixado.
pode ser que nem tenha sido por querer.
talvez isso tenha sido tudo o que vc possa ter permitido mesmo.
talvez um dia você entenda o que eu quero dizer com isso tudo.
talvez um dia você entenda tudo o que ficou por dizer e que por vários motivos não foi dito.
aí você vai entender tudo, não só sobre mim, mas também sobre você, as coisas que nem você entende.

a diferença entre nós é que você tem muito medo de tudo, mas não admite.
você tem vontade, mas não age.
energia acumulada gera tensão.
tensão acumulada gera angústia.
angústia não é saudável.
e é por isso que eu fiz tudo o que eu já fiz até hoje.
e é por isso que eu estou fazendo isso agora.

Tuesday, June 19, 2007

catarse

eu vejo o mundo pela janela do quarto.
minha letra muda repentinamente sem explicação aparente.

"quem é ela?"
não tem ninguém ao lado.
líder de mercado
contato
visão.com
dentro do carro, raramente presto atenção em quem está do lado de fora.
Sair -> clique aqui . . . . . . . ERRO - NÃO FOI POSSÍVEL
REALIZAR A FUNÇÃ
O. REINICIE O COM
PUTADOR E TENTE
NOVAMENTE MAIS
TARDE.



São palavras realmente
reveladoras de processo
algum?


São datas realmente
importantes?

(20/06/07)





Friday, June 15, 2007

insight

como a alusão à lâmpada acendendo sobre a cabeça,
um insight!
finalmente eu compreendi, finalmente eu entendi.
ou, pelo menos, finalmente entendi, me baseando em tudo o que me permite entender.
apesar disso, sanar uma dúvia implica no surgimentou de outra(s).
ainda assim, não pensarei nisso agora.
apenas aproveitarei o prazer da claridade proporcionada por esse momento!

e, a partir de hoje, começo a reorganizar meu espaço,
usando como guia a energia dissipada
e muito apropriadamente absorvida nesse momento.

diante disso, declaro com segurança que, de agora em dirante, tudo finalmente será diferente.

;)

Wednesday, June 13, 2007

era uma vez um iceberg que gostaria de ser como a água...
ele vivia angustiado porque sabia que, sozinho, provavelmente nunca iria alcançar esse objetivo. dependia, necessariamente, do clima, de outras criaturas, e até de outros icebergs que pudessem colidir com ele.

durante toda a sua existência, milhares de seres vivos passaram por ele, porém muito poucos foram humanos. os que passavam em embarcações somente aproveitavam-no naquele momento. para todos isso era uma grande alegria, mas para ele era ainda mais, pois ele sabia que aquele momento seria, provavelmente, tudo o que poderia ter com aquelas pessoas. depois que a embarcação passava, o iceberg voltava a experimentar o enorme vazio que preenchia a sua existência.

diz-se que ele queria ser como água porque o que mais lhe incomodava era a sua condição estática. ele queria, através as correntes marítimas, viajar pelo mundo e alcançar mares e povos desconhecidos. sonhava com isso noite e dia. quem sabe depois disso, pensou ele certa vez, poderia se transformar em ar, e ir anda mais longe! mas ele pensava que isso já era sonhar alto demais, e não pensava muito nisso de fato.

um dia, passando por ele em uma embarcação de cruzeiro intercontinental, um pesquisador descobriu sobre o sonho daquele iceberg. decidiu, então, fazer algo.
decidiu que o objetivo de sua vida naquele momento, seria ser cúmplice dele.
em uma pequena lancha, partiu em direção ao iceberg. decidira que, apesar de todas as dificuldades implicadas nisso, iria morar nele até que ele derretesse completamente.
para isso, levou muita lenha e fogueira. montou um iglu, e passou a se alimentar de peixe fresco e beber água do próprio iceberg. fixou moradia.

acendeu a fogueira e decidiu que ela nunca mais iria se apagar. olhava por ela dia e noite, para ter certeza de que o fogo estava sendo alimentado direito.

e ficou lá durante meses. para ele não era nenhum sacrifício, visto que esse era o objetivo de sua vida. estava certo disso dese o início.
porém, ele percebeu que pouco estava adiantando. o iceberg derreteu, se muito, o equivalente a alguns baldes de água. o pesquisador começou a ficar frustrado, e fazer mais fogueiras, mas não adiantou muito. ele começou a imaginar o que estava fazendo de errado, porque o seu plano não estava dando certo. mas, quando pensava nisso, se mantinha firme, e acreditava que o tempo é o senhor de todas as respostas. afinal, o que eles dois queriam estava sim acontecendo... lentamente, mas estava. e era isso que importava. estava disposto a esperar o quanto fosse, até que atingisse o seu objetivo.

infelizmente, o iceberg não queria esperar muito, queria resultados imediatos. não teve paciência para esperar, e o que no início era motivo de alegria e excitação, passou a ser mais angústia.

o iceberg de repente começou a ficar mais frio, e, com a chegada do inverno, fez com que as fogueiras se apagassem. foi uma maneira sutil de expulsar o pobre pesquisador de lá. frustrado, ele entendeu o recado e abandonou-o. seus amigos pesquisadores sempre acharam essa idéia maluca, e disseram pra ele desistir e parar de pensar nisso. disseram para ele que tem coisas que não mudam, por mais que se tente e se esforce.

no final da história, temos um iceberg angustiado com a idéia de que talvez nunca consiga alcançar o seu objetivo, e um pesquisador frustrado, sem saber o que ele fez de errado. mal sabe ele que não foi culpa dele; os icebergs são naturalmente solitários, frios, idealizadores demais e difíceis de mudar, por mais que queiram.
e, mal sabe ele - o iceberg - que talvez demore anos até que outro pesquisador apareça com a mesma disposição para ele, ou quem sabe, talvez nunca mais apareça. ele não soube aproveitar a oportunidade que teve, dando tempo ao tempo, e tendo paciência para esperar por resultados concretos. enfim, ficou à própria sorte.

mesmo assim, até hoje o pesquisador torce pelo sucesso daquela que foi um dia a sua moradia, na sua busca pelo preenchimento do seu enorme vazio existencial.

se fosse o pesquisador, o que você faria?
e se fosse o iceberg?

Monday, June 11, 2007

my sweet sadness

doce e triste é essa nostalgia... essa repentina saudade do dia em que a gente era feliz e não sabia.
saudade do dia em que
a grama era verde e o único desejo era deitar sobre ela para ver as nuvens de dia e as estrelas à noite;
o sorvete era gelado e o dia era quente, e a única preocupação era acabar com ele antes que derretesse;
a noite era fria, e a vontade de ficar em volta da fogueira era mais forte;
as brincadeiras eram tantas e tínhamos apenas que decidir por qual;
a família era jovem;
as promessas eram verdadeiras, o amor era para sempre, e tudo o que se queria era amar e saber que era recíproco.

hoje
a grama está suja e o céu nublado, e à noite só dá pra ver as estrelas se for longe da cidade;
o sorvete ainda é gostoso e o dia é até quente, mas não dá mais pra saboreá-lo com calma;
a noite continua fria, mas não dá mais pra acender a fogueira no meio da rua;
as brincadeiras ainda existem, mas ninguém tem mais vontade ou coragem de brincar;
não existem mais promessas, o amor foi iludido, não correspondido, rejeitado... mas ainda assim é forte e acredita que ainda pode e deve amar, cada vez mais;

os velhos amigos foram arrastados e sufocados pela vida, os novos estão sendo, e os futuros certamente serão.
e assim, a instropecção é cada vez mais encorajada. agora não há lugar para o furor e o fogo que remanesceu por causa do que se quis fazer e não foi feito.

vou somente pôr o dvd da vida no aparelho e apertar play.
porém, não o farei sofrendo, não. assistirei me sentindo feliz e experimentando a emoção de pensar que isso aconteceu comigo; que essa é a história da minha vida.

assistirei com a serenidade de alguém esperando pela morte, insistindo em acreditar que o motivo pelo qual nada se transformou exatamente no que eu desejei é porque o melhor ainda está por vir.

Tuesday, May 29, 2007

waking life

Trata-se de uma animação um tanto quanto não-usual.

"Após não conseguir acordar de um sonho, um jovem passa a encontrar pessoas da vida real em seu mundo imaginário, com quem têm longas conversas sobre os vários estados da consciência humana e discussões filosóficas e religiosas." (by Google) Direção e Roteiro por Richard Linklater

De longe, um dos melhores filmes que eu já assisti!
Provocante, instigante, inquietante e, ao mesmo tempo, despretencioso e aparentemente desconexo. Um passeio pelos estados de consciência humanos, onde milhares de pergunta são feitas, e nenhuma é respondida. Não vou tecer mais comentários. Sei que, quem se interessar para assistí-lo, não vai se arrepender!



Lucid Dreams!


Monday, May 28, 2007

por quê diabos tem o ser humano a mania de querer institucionalizar todo e qualquer aspecto da sua vida?
por quê precisamos criar regras e definições estanques, inclusive para sentimentos? a própria conceituação dessas coisas soa, para mim, desnecessária

por quê é que se diz que só se ama verdadeiramente uma vez, ou que se você tem uma "personalidade" de tal jeito, assim você será para sempre, e tem que aceitar isso?
quem pensa assim mal criou regras para a sua própria existência, e já está preso a elas; já estabeleceu conceitos e vive sobre e para eles, e isso faz com que o ciclo nunca termine, concretizando assim as pressuposições que criou (ou absorveu) e impôs a si mesmo.

apesar da aparente indignação, o objetivo não é criticar ou desmerecer, mas, sim, provocar.
proponho que nós, seres humanos supostamente racionais, usemos nossa suposta capacidade intelectual para, individualmente, nos perguntarmos eventualmente qual é a validade da institucionalização que elegemos para reger algum ou todos os aspectos da nossa vida.

Wednesday, April 18, 2007

places to live



apesar de não curtir muito a política dos EUA, e mesmo sabendo que uma significativa parcela do seu povo é tão ignorante que não sabe o básico de geopolítica (veja aqui porquê eu digo isso), tão aí duas cidades nas quais eu pretendo morar, por pelo menos dois meses da minha vida:

LA, onde tudo é permitido, e NY, "the biggest city in the world", a cidade cosmopolita.

não estou falando de Europa por motivos óbvios.
quem sabe, sabe, quem não sabe, fica curioso! :P
LA e NY são metas para um pouco mais pra frente.



danna.



(images by Google)

Thursday, February 22, 2007

efeito são paulo

estar very awake at 4:58 a.m. (horário de verão), e outras coisas mais.
broke (falida).
depois do segundo dia, trocar oficialmente o dia pela noite.
uma versão diferente de sex and the city; que está mais para awakeness and the city, regada a pasta, and ocasionally getting loca (with flyers, é claro).



depois de ficar 12 dias na cidade (ou melhor, na civilização, longe da guerra civil de Salvadoar), i couldn't help wondering... what really defines a relationship?

































































that's all.

M.P.



(se você entendeu alguma coisa, bata palmas!!)

Sunday, February 11, 2007

deserve, deceive, dismiss

.



deserve
disguise
delight
delay
deny
deceive
damage
dismiss

die.


don't...



.

Monday, February 05, 2007

quando você perde

o que você costuma fazer quando perde? existem vários motivos pelos quais
se pode perder algo, mas o mais comum de todos é a falta de dedicação.
discutível é o que chamamos de incompetência. como poderíamos
definir incompetência, senão como falta de dedicação? coisas
e situações novas intimidam, e os que têm medo demais,
às vezes desistem, e se auto-entitulam incompetentes.
mas só se tornou incompetente porque não teve
dedicação, não se deixou adaptar. eu acredito
que a falta de dedicação advém da falta de
vontade ou empolgação. isso é óbvio...
de verdade, o que eu acredito é que
falta de dedicação significa mesmo medo de se adaptar. ser um ser humano
corajoso é fundamental pra qualquer tipo de sucesso. agora, quando não se
quer, não tem jeito. se alguém diz que quer, tem motivos pra querer, isso é,
se estiver sendo verdadeiro. mas eu acredito que sejam sim quando dizem.
quando existe motivo para querer, não há motivo para se sentir incapaz de
se adaptar.
porque a "incapacidade suposta" leva à perda, reversível ou não,
que muito provavelmente trará sofrimento. irá mudar
de idéia (e de atitude)
e tentar de novo? ou vai deixar o texto escrito em
  • linhas
  • tortas?
poir que isso, pior mesmo que perder por falta de adaptação, só perder por
falta de retribuição. aí sim, vai saber se tem jeito...


Saturday, February 03, 2007

mas...

... porque é que eu preciso saber hoje exatamente o que eu quero amanhã?
e porque é que eu preciso ser amanhã o que eu disse que sou hoje?
junto a cada nova paisagem descoberta, vêm dúvidas....
... porque as perspectivas anteriores se confundem com as novas.
quando se entra em um labirinto, deve-se escolher um dos vários lados para ver até onde vai dar.
não há nada de errado em escolher um lugar pra morar.
besteira é pensar em se jogar em um lago e achar que nunca mais vai querer sair!

os rios são mais confiáveis, porque se parecem mais com aquilo que a maioria costuma chamar de existência.

Monday, January 29, 2007

coleções


não coleciono dívidas
nem dores;
só cores
e alguns amores
(sem falar em rimas pobres)



eu, ontem.