Wednesday, July 12, 2006

vamos a la playa!


Bem, como agora eu sou uma pessoa de férias, nada mais justo do que passar 9 dias em hiatus, pois vou estar na casa de minha irmã em Natal, onde terei contato com a internet quase zero.
Tenho certeza de que será uma temporada bem chata e desagradável, tendo em vista essa paisagem horrorosa e as companhias que lá me esperam.

Até mais!

Sunday, July 09, 2006

filosofia de bar

Outro dia li em algum lugar alguém dizer que a vida seria menos traumática e melhor vivida se acontecesse de trás pra frente: nós surgiríamos já velhos, passaríamos pela fase adulta, adolescência, infância, e finalmente terminaríamos nossa vida dormindo no confortável útero de nossas mães...
Bem, é claro que esse processo teria suas vantagens, como por exemplo não teriamos de enfrentar o decaimento do corpo (em todos os aspectos) durante o envelhecimento, nem pensar nem qual poderia ser a forma menos traumática para se morrer de 'velhice', pois no final estaríamos todos 'padecendo' aconchegados flutuando em uma bolsa de 'água' morninha. Mas será que essas angústias são maiores do que as de saber o tempo exato em que a vida vai terminar?
Talvez seria realmente melhor vivida porque se soubessemos exatamente quando vai acabar, provavelmente aproveitaríamos com mais intensidade. Eu percebo que muitas pessoas vivem como se fossem imortais, não pensam que um dia vão morrer, e por isso deixam passar momentos que poderíam valer por uma vida inteira, por acharem que têm 'todo o tempo do mundo'.

Eu acho que prefiro a maneira existente mesmo.






Isso me lembrou uma reflexão que tive e discuti ontem com meus companheiros do mundo coralístico no churrasco.
"momento conversas filosóficas pós-cachaça"


Ora, o ser humano nasce, cresce, se reproduz, envelhece e morre, certo??
Desses processos, qual deles é o único que não é natural, quer dizer, qual é o único que não é inerente ao corpo, que para que aconteça é preciso que corramos atrás??
... exatamente.
Logo, o sentido da vida é...

O ser humano é uma das únicas espécies (se não for a única) que depois passada a fase do ápice da maturidade sexual, continua vivo por muitos anos, mesmo sendo considerado lixo para a natureza.

Às vezes ela pode ser bem cruel, essa natureza...

Saturday, July 08, 2006

o quarto dos mil demônios

Aqui está uma história a respeito de uma cerimônia tibetana destinada aos monges que desejam se tornar iluminados.


O nome da cerimônia é: O Quarto dos Mil Demônios.

Somente aqueles que estudaram com o Dalai Lama podem participar do ato.

Antes de começar a cerimônia, o Dalai Lama fornece os detalhes do ritual para seus discípulos.

Explica que eles vão entrar em um pequeno quarto, cuja porta se fechará logo depois da passagem.

A única saída é outra porta situada no lado oposto do quarto.

Embora a distância entre as duas portas não seja grande, muitos monges nunca mais saem.

Os poucos que conseguem, se tornam iluminados.

Ele continua explicando que o quarto é habitado por mil demônios, capazes de ler a mente dos seres humanos.

A coisa que cada pessoa mais teme se materializará.

Os que têm medo de cobras, verão o quarto encher-se delas.

Os que têm medo de insetos, serão cercados pelas espécies mais abjetas.

Os que não suportam as alturas, terão a sensação de se encontrar no topo de um edifício muito alto.

Embora as imagens assustadoras sejam fictícias, elas são tão vívidas que parecem reais.

A maioria dos monges fica paralisada pelo terror.

Para os discípulos que se sentem capazes de aceitar o desafio, o Dalai Lama oferece dois conselhos.

Primeiro, eles devem lembrar o tempo todo que as imagens criadas pelos demônios não são reais.

A maioria acha difícil seguir esse conselho.

Então, o Dalai Lama dá outra sugestão.

Não importa o que estejam vendo, pensando, sentindo ou cheirando, eles precisam manter os pés sempre em movimento.

Só assim alcançarão o outro lado do quarto.


Por que há pessoas capazes de mudar suas vidas e pessoas que, mesmo dispondo das mesmas ferramentas, não conseguem sair do lugar? A resposta é simples: ação! O que os vencedores têm em comum é que eles transformam os pensamentos em ação em vez de esperar passivamente que as coisas aconteçam. As pessoas que vivem seus sonhos são aquelas que agem! Muitas pessoas modificaram suas vidas das formas mais incríveis, no momento em que começaram a levar a sério a possibilidade de mudar.
E você, o que está esperando?



De um email recebido a muito tempo...
Talvez amanhã eu poste algo que esteja a fim de escrever...

Thursday, July 06, 2006

Déjà vu

Déjà vu é usualmente pensado como uma impressão de já ter visto ou experimentado algo antes, que aparentemente está a ser experimentado pela primeira vez. Se assumimos que a experiência é na verdade uma recordação, então o déjà vu ocorre provavelmente porque uma experiência original não foi completamente codificada. Nesse caso parece provável que a situação presente dispare a recordação de um fragmento do passado que se baseia numa experiência real mas de que temos apenas uma memória vaga. A experiência pode ser perturbadora, principalmente se a memória está tão fragmentada que não há conexões fortes entre esse fragmento e outras memórias ou nenhuma conexão consciente pode ser feita entre a situação actual e a memória implicita.

Ou seja, a sensação de já ter estado lá é muitas vezes devida ao fato de lá ter estado, mas ter esquecido a experiência original porque não prestou atenção na experiência original. A experiência original pode ter ocorrido apenas alguns minutos ou segundos antes. Por outro lado, a experiência de déjà vu pode ser devida a ter visto imagens ou ouvido relatos vivos muitos anos antes, como no caso de Virginia Tighe. Essas experiências podem ser parte de uma fraca recordação de infância, erradamente acreditada como tendo ocorrido numa vida passada só porque "sabe" que não ocorreu nesta vida.

Finalmente, é possivel que a sensação que tem seja disparada por ação neuroquimica no cérebro que não está ligada a nenhuma experiência do passado. Sente-se estranho e associa a sensação com já ter experimentado isso antes, mesmo se a experiência é completamente nova. Ou seja, déjà vu (já visto em francês) pode não envolver um falso reconhecimento de algo que que já se viu antes.

O termo foi aplicado pela primeira vez por Emile Boirac (1851-1917), um homem com forte interesse em fenómenos psiquicos. O termo de Boirac dirige a nossa atenção para o passado. Contudo, uma pequena reflexão revela que o que é unico no déjà vu não é algo no passado mas algo no presente, nomeadamente, a estranha sensação que temos quando experimentamos o déjà vu. Temos muitas vezes experiências em que a novidade não é clara que nos levam a levantar questões como, Já li este livro? Isto é um episódio que já vi o mês passado? Este lugar é-me familiar, será que já cá estive? Mas isto não é acompanhado de sensações estranhas. Podemos sentir-nos confundidos, mas a sensação associada a déjà vu não é de confusão mas de estranheza. Não há nada de estranho acerca de não nos lembrarmos se já leu um livro antes se tem cinquenta anos e já leu milhares de livros. Quando isso acontece não se sente estranho. Mas com o déjà vu sentimo-nos estranhos porque não pensamos que devamos sentir-nos familiares a essa percepção.

Portanto, é possivel que a tentativa de explicar o déjà vu em termos de memória perdida, inatenção, vidas passadas, clarividência, etc, possa ser completamente errada. Deviamos falar da sensação de déjà vu. Essa sensação pode ser causada por um estado do cérebro, por factores neuroquimicos durante a percepção. A sensação de déjà vu é comum entre pacientes psiquiátricos. Tambem precede ataques de epilepsia do lóbulo temporal. E, em 1955, quando Wilder Penfield fez a sua famosa experiência na qual estimulava eletricamente lóbulos temporais, encontrou um bom numero de experiências de déjà vu.

Monday, July 03, 2006

vozes do holocausto


O espetáculo de 150 vozes que lotou o Teatro Castro Alves em Salvadoar no dia 29 de maio desse ano estará indo para São Paulo se apresentar no Teatro 'não-lembro-qual' (quando eu souber eu digo) no dia 29 de agosto!

"Trata-se de uma belíssima orquestração de 22 canções compostas durante a 2ª guerra mundial, nos guetos, por judeus, que em sua grande maioria morreram em campos de concentração.

Orquestrado pelo jovem compositor norte americano Sheridan Seyfried, o concerto conta com a participação de 90 vozes adultas, 40 infantis, 4 solistas e conjunto de câmara."

Só que dessa vez não será regido pelo maestro norte-americano Russel Shelley, e sim por Cícero Alves.


Agora pense em 15 pessoas pedindo pra ir no pior vôo, com 6 horas de duração, e escala em Aracaju, Maceió e Recife, só pra irem juntas, porque senão ia cada um pra um vôo diferente... ficamos conhecidos como a "galera da escala"... mais um nome pra a gente! Heheheheh...
Essa viagem vai ser realmente uma viagem!


P.S.: Reportagem feita pelo Shalom Brasil sobre o concerto!
http://www.shalombrasil.com.br/BAHIA.htm